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AUTOR: A carta não deixa lugar para dúvidas, todos admitem a autoria ao apóstolo Paulo.
TEMÁTICA: Algum tempo depois de Paulo ter partido da Galácia, surgiram alguns mestres judeus insistindo que os gentios deveriam observar a Lei de Moisés. Essa questão foi resolvida no Concílio de Jerusalém [ At 15 ]. Os pais da Igreja, ou seja, os apóstolos seguidores de Jesus, entenderam que os gentios eram justificados pela fé sem as obras da Lei. Entretanto, a decisão não convenceu o partido judaizante, que continuava a insistir que, apesar de os gentios serem salvos pela fé, esta seria aperfeiçoada pela obediência à Lei de Moisés. Tem-se tornado evidente que a principal preocupação do apóstolo era que os gálatas não perdessem sua confiança no único e verdadeiro Evangelho. A Epístola de Paulo aos Gálatas tem sido chamada de “o grito de guerra da Reforma, a grande autora da liberdade religiosa, a declaração da independência do cristão”.
COMPILAÇÃO: Há uma grande diversidade de opiniões; alguns aceitam como data dessa carta o encerramento da primeira viagem missionária (cerca de 50 d.C.) em Antioquia; outra vertente oposta diz que a carta foi escrita na prisão romana do apóstolo (60 d.C. e depois); outros sugerem que o livro teria sido escrito na segunda viagem de Paulo, em Corinto, antes da chegada de Timóteo e Silas. É composto por 6 capítulos e 149 versículos.
CRONOLOGIA (ESTIMADA) | |
47 a 49 d.C. | Primeira viagem missionária de Paulo |
50 d.C. | O Concílio de Jerusalém |
50 a 53 d.C. | Segunda viagem missionária de Paulo |
50 d.C. | Uma das datas prováveis da carta de Gálatas |
53 a 57 d.C. | Terceira viagem missionária de Paulo |
58 d.C. | Paulo é preso em Jerusalém |
60 a 62 d.C. | Paulo é aprisionado em Roma |
60 a 62 d.C. | Outra data provável da carta de Gálatas |
67 d.C. | Pedro e Paulo são executados |